Os recentes confrontos num bairro social em Loures vêm mais uma vez - como se isso ainda fosse preciso - demonstrar que a politica seguida em muitos municípios relativamente ao realojamento de moradores de bairros precários tem sido profundamente errada.
Apesar de todas as teorias integracionistas, do multiculturalismo exacerbado que certa intelectualidade bem pensante e das opiniões iluminadas de uma certa esquerdalha amiga de todas as raças e etnias – pelo menos até à altura que algum dos seus membros vai parar à turma do rebento - que aqui e ali se vão ouvindo também por estas bandas, nunca as diversas forças politicas que ocuparam lugares de decisão a nível local optaram por realizar este ou qualquer outro tipo de realojamento. O que se tem revelado uma decisão acertada e com a qual a esmagadora maioria dos estremocenses concordará.
Obviamente que acontecimentos daquela natureza poderão igualmente acontecer por cá, nomeadamente se tivermos em conta o elevado número de armas que existirão na posse de particulares, no entanto se restritos a uma determinada comunidade, com laços de sangue ou parentesco de permeio, nunca atingirão proporções significativas.
Oh diacho!
ResponderEliminarEu não me vejo nem como esquerdalha, nem como bem pensante, no entanto sou a favor (vide meu post de hoje)do realojamento de qualquer etnia, apesar de não aceitar guetos, que foi o que a Câmara de Loures fez, quando realojou só negros e ciganos num mesmo bairro.
Acha então preferível as barracas?
O interessante da coisa é que essa malta conhece de cor e salteado todos os seus direitos - entre os quais se inclui o direito a uma habitação digna - contudo ignora ostensivamente os seus deveres, entre os quais se inclui o dever de a pagar. É apenas com isso que não concordo.
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