Cada vez mais as empresas controlam aquilo que os seus colaboradores – que termo tão catita! – fazem dentro e, até mesmo, fora das horas de serviço. Controla-se o tempo que cada um passa na casa de banho, na internet ou noutra actividade qualquer que não contribua para o lucro da empresa. O que nem me parece mal. O local de trabalho é para trabalhar e não para andar a fazer coisas condenáveis como cagar ou ver a cotação do PSI-20.
O que não me parece bem é que já ande por aí quem pretenda igualmente proibir os colaboradores – porra! Até eu estou a ficar com a mania estúpida de chamar isso a quem trabalha – de passar cinco minutos por hora no exterior da empresa a fumar o cigarrito, de impedir que os mesmos passem uma hora por dia no bar da empresa em salutar convívio e, tortura das torturas, equacione igualmente a possibilidade de não permitir que a malta mais atrevida passe incontáveis horas por semana no namoro com a colega boazona do outro departamento.
Assim não há condições. De trabalho, claro.
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