segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Trabalhadores?! Empreendedores no âmbito do gamanço, quando muito.

Não estou a ver bem a coisa. Será problema meu, na certa, mas desde quando é que “arrumador de automóveis” é uma profissão?! Refiro-me, obviamente, aos marginais que andam por aí a extorquir moedas – ou notas, os mais atrevidos – nos parques de estacionamento.
Chamar “posto de trabalho” à actividade desenvolvida por aquela gente parece-me completamente despropositado. E logo o “Correio da manhã” que não tem qualquer espécie de prurido em catalogar como criminoso o mais azarado dos meliantes. O que este pessoal faz é assaltar os automobilistas. Perante a passividade destes e a conivência das autoridades.
Nunca, até hoje, dei dinheiro a estes fulanos. Procuro evitar os locais frequentados por eles e, logo que os topo, procuro outro lugar para estacionar. O mais longe possível. Nem que para isso tenha de andar umas centenas de metros. As poucas vezes que estacionei em território dominado por estes bandidos ou me escapei à abordagem ou simplesmente recusei-me a ser roubado. Tem sido sorte, reconheço, mas até agora nenhum me danificou o carro.
É o nosso medo que alimenta o negócio e faz crescer o número de arrumadores. Se ninguém lhes desse nada, a não ser uma carga de porrada, de certeza que esta actividade criminosa – sim, pois é de um roubo que se trata – não seria tão apelativa. Assim, aquilo é dinheiro fácil. Livre de impostos.

6 comentários:

  1. A confusão que armaram à saída da Estação de São Bento quando estive no Porto no mês passado!

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    1. Esta tropa está por todo o lado. E somos nós que contribuímos para isso, pois se ninguém lhes desse nada acabava-se-lhes o negócio...

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  2. Arrumar carros dá imenso dinheiro. Se eu não fosse licenciado e estivesse ainda aí em Portugal, talvez também me metesse nisso. :)

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    1. E a maioria paga e não reclama dos honorários!

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  3. Nem todos procedem como dizes e por vezes dá imenso jeito e dar uma moeda não custa nada, pelo menos para mim que ando muito pouco de carro.
    Já não digo o mesmo nos parques de estacionamento de grandes superfícies...

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    1. Não concordo. Esta gente não faz falta nenhuma porque os lugares de estacionamento estão lá, não são eles que os arranjam. e carros estariam muito mais seguros se eles estivessem longe.

      Por cá, felizmente, não há disso. Mas quando me desloco a Évora, onde já há uns quantos, recuso sempre contribuir para o fulano. E deixo-lhe sempre a recomendação que se o carro tiver algum problema ele é capaz de ter chatices.

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