sábado, 15 de novembro de 2014

A taxa da vizinha...

O que eu me tenho rido com os comentários dos indefectíveis apoiantes do Costa a propósito das taxinhas que ex-ministro de Sócrates, futuro ex-presidente da câmara de Lisboa, próximo primeiro-ministro e um dia destes o gajo mais detestado por aqueles que agora lhe tecem loas, pretende cobrar a todos os que ousem por os pés no aeroporto ou os costados numa espelunca da capital...
Não contesto que se aplauda a medida. Ele há gostos para tudo, como se sabe. As mesmas opções – ou parecidas – são seguidas em muitos outros locais e, obviamente, não é por isso que o turista deixa de os visitar. Admito que possam existir pessoas que apreciem o facto de serem taxadas por tudo e por nada. Também não me parece mal que possa haver quem nutra especial simpatia por taxas e impostos se estes forem inventados por gajos da sua cor politica e os odeiem se os autores da ideia forem de outro partido. Admitir, admito. Tenho até, como dizia o outro, o maior respeito por todos eles. Mas dão-me vontade de rir, o que é que querem?!

3 comentários:

  1. Não sou dos que aplaudem ou assobiam as medidas tomadas, consoante a cor política. A razão é simples de explicar, não tenho cor política.
    No caso das taxas ora faladas, não acho mal. Sendo que as mesmas terão efeito sobre quem pode 'turistar' e por quem pode e quer deitar-se numa tábua qualquer, por mais foleira que seja.
    Já outras taxas, impostos e afins, são aplicadas de tal forma que não afectam apenas quem quer. Afectam toda a gente que não tem outro remédio se não pagar.
    Tornar uma taxa num factor político é um desastre. Seja quem for que a aplique.
    Bom domingo, KK.

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    1. Repare que algumas das taxas - das câmaras ou do governo - assumem contornos surreais. Veja a do aeroporto. Trata-se de uma infraestrutura de carácter nacional, que todos pagamos e pelo qual ainda não há muito tempo a Câmara de Lisboa recebeu centenas de milhões de euros a titulo de indemnização pelos terrenos que alegadamente seriam seus. Assim sendo faz sentido a taxa seja apenas para beneficio da capital? A ser aplicada não faria mais sentido que fosse uma receita do Estado? E se amanhã o aeroporto passar a ser na OTA, em Alverca ou no Montijo?! Nessa altura, e se calhar bem, Lisboa há-de querer ser indemnizada pela perda de receitas...

      Já se fala em certos meios em avançar com a aplicação de uma taxa turística na restauração em contrapartida pela redução da taxa de iva... E essa sim, essa é que vai matar a galinha...

      Tenha um bom domingo! Que isso, pelo menos por enquanto, ainda não é taxado!

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    2. Considerando e naturalmente respeitando o que diz, deixo uma situação de que ninguém falou ... muito.
      Falo da ANA Aeroportos de Portugal.
      Alguém reparou que esta entidade aumentou brutalmente as taxas aplicadas?
      Sobre a matéria há muito que dizer.
      É verdade que algumas das taxas assumem contornos surreais. Quando falo nas que têm sido aplicadas pelos governos, o surrealismo aumenta assustadoramente.
      Quanto à restauração, o problema não estará na taxa turística, que será um mal menor. Existe por causa dos constantes aumentos nos preços que restaurantes e afins praticam. Nisto, a malta até pode refilar mas ... baixinho.

      Cá vamos, domingo fora, ainda sem taxa :-)

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