domingo, 7 de julho de 2013

"Eles" são sempre os mesmos. Mas alguns não sabem.

A propósito do post de ontem – ainda que vagamente, porque a relação não é grande – lembrei-me de uma entrevista a um popular transmitida durante uma reportagem televisiva acerca de um incêndio qualquer que estava a ocorrer na altura. Saliente-se, a talhe de foice, que nesta altura do ano os populares fartam-se de opinar. Ele é sobre os fogos, o calor ou o bem que se está na praia.
Mas, voltando à vaca fria, dizia o popular da tal entrevista que tinha ardido uma enorme extensão de terreno. Lamentava o acontecido mas, acrescentou, um pinhal ali da zona até devia era ter ido todo à vida. Ter ficado todo queimado, portanto. Pensei de imediato que o espaço em causa fosse de algum inimigo do nosso popular. Ou, pior, que a casa da sogra ficasse lá no meio. Mas não. De imediato o homem esclareceu que o dono era o Estado e que devia ter ardido tudo para “eles” aprenderem.
Aguardo com alguma expectativa a próxima entrevista a Paulo Portas. Nomeadamente o que terá para dizer acerca dos 1,2 mil milhões euros, só em aumento de juros da divida, que custou a sua mais recente birra. Não dirá, com toda a certeza o óbvio, que “eles” pagam isso. Mas lá que mostra o mesmo desprezo por “eles” que o tal popular, lá isso mostra. 

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