quarta-feira, 24 de outubro de 2007

A fome presente e a fartura futura

Afinal, ao contrário do que chegou a ser noticiado por alguma comunicação social, o orçamento de Estado para 2008 não contempla para as populações do interior uma redução de impostos, nomeadamente em sede de irs. O documento apenas prevê que tal redução se aplique ao irc, que baixa para 15% ou 10% consoante se trate de empresas já existentes ou que se venham a instalar no Portugal profundo. É claro que esta medida é, em termos orçamentais, perfeitamente inócua. Baixar a taxa de um imposto que ninguém paga não traz às finanças públicas grande prejuízo. Argumenta o governo que não há margem de manobra para reduzir o irs. E possivelmente, este ano, não haverá. No entanto, como as autarquias também podem prescindir de parte da receita deste imposto a favor dos seu municipes, daqui por uns meses somos capazes de começar a ter boas novidades nesta matéria. E a dobrar!

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