quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Ora aí está um puto capaz de desenvolver as competências adquiridas no âmbito do desacato.


Há coisas que me são extremamente difíceis de entender. Deve ser, presumo, da idade. A historieta do catraio que tem acessos de fúria em plena sala de aula é uma delas. Ou melhor, até percebo que o puto espatife o mobiliário, faça um berreiro danado capaz de se ouvir em Espanha ou morda quem lhe aparecer pela frente. O que já não entendo é como é possível que reincida no comportamento no dia – ou dias – seguintes. Só a ausência de castigo adequado e proporcional ao desacato que provocou é que podem justificar a reincidência. Se não o teve, então é óbvio que tem de ser mantido afastado das pessoas normais, que estas não têm obrigação de aturar as bestas dos outros.
Os pais, provavelmente, serão do mesmo calibre e, por isso, incapazes de educar o gaiato. Mas disso não têm culpa os alunos, funcionários e professores obrigados a partilhar o mesmo espaço com a fera. Muito menos a ser vitimas passivas da sua má educação. Mas, graças à ditadura do politicamente correcto em que vivemos, ninguém pode tocar no fedelho. Quem o fizer está metido em sarilhos. E o pior é que esta maneira de encarar as coisas, apenas defendido por uma ínfima minoria de anormais auto convencidos da sua genialidade, está apenas a servir para criar delinquentes. Os mesmos que, espero, mais cedo do que tarde tratarão de lhes ir às trombas.

5 comentários:

  1. Sinceramente precisava de saber mais, mas que esse garoto ou jovem precisava de um tratamento sério porque padece de algo grave. Meu amigo, por vezes os pais são totalmente alheios, melhor dizendo não têm culpa...por diversas razões...e como desconheço não me pronuncio.

    E o crime de anteontem? Um jovem de 14 anos, super bem comportado quer em casa ou na escola, muito bom aluno se não o melhor...e porque discutiu com a mãe por causa do telemóvel fez o que fez?

    Tudo o que engloba "comportamentos de risco, deficientes/diferentes etc." a vida ensinou-me a proferir uma frase: é tão fácil educar os filhos dos outros, mas quando nos bate à porta ficamos de cara à banda.

    Desculpa, mas é o que eu sinto, quer como mãe/pai e agora avó!

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    1. Felizmente nas escolas por onde passei ou passaram os meus filhos nunca ocorreram coisas parecidas. Devo ter tido sorte...

      Concordo que o gaiato precise de tratamento. E os pais de certeza que também. Uma varinha de marmeleiro era capaz de ser remédio santo.

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  2. Não tenha dúvida, Kruzes, mas é que não tenha mesmo!...

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  3. Este miúdo (cigano?) está certamente desfasado no tempo. Devia ter vindo ao mundo mais cedo, quando a famosa régua cumpria o seu dever...
    Abraço
    Compadre Alentejano

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    1. Acho que este não é cigano. Desconheço quais são os problemas do puto mas se fosse tratado à base de reguada pelo menos na escola não arranjaria problemas a ninguém.

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