Publicação de SIC Évora.
Diz que, por causa da greve da função pública,
algumas autarquias do Alentejo estiveram de portas fechadas na
última sexta-feira. Num dos casos onde isso ocorreu ficámos a
saber, através de reportagem exibida pela SIC, que a iniciativa do
encerramento das portas terá partido do sindicato. Por, dizia uma
sindicalista, o sindicato ter entendido que não estavam reunidas
condições de segurança para o edifício estar aberto. Embora,
salientou, tivesse sido autorizada a entrada aos trabalhadores que
não aderiram à paralisação. Era, digo eu, também o que mais
faltava. Ainda que, encerrar lá dentro quem decidiu exercer o
direito a ir trabalhar, constitua uma evidente forma de pressão
sobre os que optaram por não fazer greve.
Não sei se é só a mim, mas, assim de repente,
parece-me que o facto de uma estrutura sindical a determinar o fecho
de um edifício público não será uma coisa muito legal. Mais
espantoso é o chamado poder local democrático lá do sitio pactuar
com actividades deste género. Por mais simpatias partidárias que
existam entre uns e outros. É verdade que isto só acontece em
municípios liderados pelo partido comunista. Onde, como todos
sabemos, existe democracia e essa coisa das perseguições e da falta
de liberdade ficam à porta.
Sem comentários:
Enviar um comentário