Não
vai longe o tempo em que clínicas e outros espaços onde se realizam
exames complementares de diagnósticos ou, até mesmo, centros de
saúde estavam cheios de gente. Velhos e novos, doentes ou a vender
saúde, não havia cão nem gato que não fizesse toda a
espécie de exames médicos.
Hoje
estes locais estão praticamente vazios. Inclusivamente os serviços
de urgência estão, a maior parte do tempo, quase às moscas. Deve
ser, presumo, mais uma nefasta consequência da crise. Ou, então,
trata-se de uma espécie de milagre em que a nossa saúde melhorou ao
mesmo ritmo que a carteira se foi esvaziando.
O
que, estranhamente, continua cheio são os centros comerciais. O que
pode questionar isso da carteira estar mais vazia. No último
fim-de-semana os tablets, telemóveis daqueles todos catitas e LCD's
de dimensões XXL saiam a uma velocidade estonteante da Worten cá
sitio. Tudo coisas sem as quais, obviamente, já não podemos viver.
Por mais que a crise nos afecte. A crise ou as nossas prioridades.
Tal e qual...e eu acrescentaria os concertos, os jogos da bola, os cafés e restaurantes desses centros etc e tal.
ResponderEliminarVerdade. E muita dessa malta ainda se queixa...
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