Portugal
está – desde há muitos anos – a saque. E, por mais que a
ministra da justiça proclame que a impunidade acabou, aquilo que
continuamos a constatar é que vivemos num país de saqueadores.
Verdade que uns sacam mais que outros. Há quem saque milhões e quem
saque tostões. Cada um saca o que pode, portanto. Desde o gajo que, alegadamente, se afiambrou a toneladas de euros do BPN até ao espertalhão que, não menos alegadamente, se
vai escapulindo ao pagamento da renda, da água ou da luz que
consome. Num e noutro caso cá estão os dos costume para pagar. Mas estes sem essa coisa do alegadamente. Até
um dia que se aborreçam de tanto ser sacados. Nessa altura, ao
contrário do que gostariam uns quantos velhotes, nem vai ser preciso
andar à porrada. Quando o dia do aborrecimento chegar isto cai de
vez. Nas calmas. Mas, se calhar, com estrondo.
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