O país está, hoje,
certamente mais rico. Graças, entre outras coisas, ao facto de
trabalharmos mais horas, mais dias por ano e, principalmente por
termos ordenados mais baixos. A riqueza, aliás, vê-se em cada
esquina, em cada rua e em cada largo. Diria, até, que se vê cada
vez mais ao longe e mais largo.
Tudo isto sem ter sido
necessário criar um Ministério da Felicidade Suprema como fez o
outro maluco - tão maluco que até faz parecer o Chavez um tipo
sensato - lá da Venezuela. De resto, nós nem temos por cá malucos
daquele quilate. Jamais teremos no governo um louco que nos garanta
estarmos a viver um milagre económico, jure que existem linhas
vermelhas para os sacrifícios que jamais serão ultrapassadas e que
veja tantos sinais de retoma que até chateiam de tantos que são.
Não é que me esteja a
fazer ao lugar, mas ando desconfiado que já vi alguns desses tais
sinais de retoma. Inclusivamente um apareceu-me sob a forma de um
pombo. Estava metido num buraco, olhou para mim, em seguida bateu as asas duas ou
três vezes e desapareceu. Foi um sinal. Inequívoco. Daqueles que
só um louco não ia entender.
Excelente e junto-me a ti:)
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