A
Comissão Nacional de Eleições estará a colocar diversas
restrições ao uso das novas formas de comunicação, para fins de divulgação de propaganda eleitoral. A ideia
pode, até, consubstanciar um conjunto de boas intenções. O pior é
que este organismo do Estado – que, se calhar, nem se
justificará muito que continue a existir – parece não ter ainda
reparado que o mundo mudou. Seja nos meios à disposição dos
partidos para fazer chegar a sua mensagem junto do eleitorado ou na
quantidade de dinheiro considerada aceitável para gastar nestas
actividades.
Verdade
que telefonemas, e-mail ou sms não constituem um meio especialmente
eficaz para aproximar o candidato ao eleitor. Mas isso não é
problema nosso. Nem da CNE. É lá com eles, os que propõem servir o
povo. Até porque podem sempre fazer como, alegadamente, terá feito
aquele candidato – eleito Presidente e desde há muitos anos a
usufruir de uma generosa reforma – que segundo reza a lenda, porque
isto já lá vai um quarto de século, terá calcorreado sozinho o
concelho onde se candidatava. Não terá havido velhinha com quem não
tivesse comido uma cachola ou umas migas – as eleições nessa
altura eram no inverno – nem velhote com quem não tivesse apanhado
um pifo. Isso sim é que eram campanhas à séria.
Pois é meu amigo e muitos que concorrem nunca viverem nem conhecem o concelho e querem lá saber de quem lá vive.
ResponderEliminarSalvo raras excepções...todos querem tachos e há um que até quer da prisão.
Oxalá que o Tribunal Constitucional seja isento e que dê uma tremenda nega a tantos dinossauros.
A lei é clarissima...mas nada como dar a volta para...enfim...metem-me nojo.
Acho piada aos dinossauros. Coitados, eles a quererem dedicar a sua vida a ajudar os outros, qual madre Teresa das autarquias, e depois fazem-lhes isto...
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