Ou
muito me engano ou o “ultimato” dado pela Câmara de Almeirim aos
ciganos, instalados há vários anos num acampamento perto da zona
industrial da cidade para que no prazo de trinta dias procedam à
demolição das barracas que por ali foram erigindo, vai exasperar
muita gente. A maioria da qual, quase de certeza, só viu ciganos na
televisão ou quando vai à feira e mal sabe onde fica aquela cidade
ribatejana.
Os
ciganos gozam actualmente de um estatuto à parte na sociedade
portuguesa. Fazem o que muito bem lhes apetece, ninguém os incomoda,
nem pede lhes são pedidas responsabilidades pelas tropelias que
praticam. Mesmo as autoridades policiais estão praticamente
impedidas de fazer seja o que for para impor a esse grupo de cidadãos
as leis do país. Aquelas que envolvem obrigações, bem entendido,
porque as outras, as dos direitos, essas eles sabem-nas todas e
aproveitam-se delas como poucos.
Molestam,
incomodam – por sorte ficam só por aí – e se alguém reage está
feito ao bife. O melhor é mesmo ficar caladinho e fingir que não é
nada com ele. É por isso que posições como a desta autarquia são
dignas de registo. Quer pela coragem de enfrentar aquela comunidade
como, pior ainda, as reacções dos auto denominados defensores
destas causas que, certamente, não deixarão de manifestar a sua
indignação.
Claro
que pode haver quem veja nesta medida uma mera acção para eleitor
ver. Que isto de afastar gente incómoda é sempre popular entre o
eleitorado. E não me custa a acreditar que assim seja. Mas ainda
assim, a ir em frente, que sirva de exemplo.
Kanhotamigo
ResponderEliminarMexeste num ninho de marimbondos e vamos ver no que isso dará. Vais ter à perna... não, às duas pernas os ciganos e os admiradores dos ciganos. Estás realmente feito ao bife.
Ciganos há muitos, tal como chapéus, segundo dizia o Vasco Santana na Canção de Lisboa (1933), com Beatriz Costa e António Silva e outros.
Donde vêm? Uns dizem que da região magyar, ou seja da Hungria, outros vão mais longe e falam das Índias & correlativos. Para onde? Sabe-se lá... Isto porque são (ou eram) nómadas.
Agora, vão sobretudo vender sobretudos & outras peças de vestuário, brinquedos, etc. etc. etc. nas feiras. O Paulinho irrevogável não lhe diz que não, como, de resto, não diz a muitos mais. Feitios.
E não se pode extermina-los? O Karl Valentin escreveu "E não se pode extermina-lo?"; mas como são muitos, uso o plural...
Falar é bué da fixe; extermina-los é que é uma porra! Mesmo vendendo droga, salutar ocupação profissional, ou recebendo o Rendimento Mínimo, outra meritória actuação, o mata-ratos, o arsénico, a estrequinina e outros que tais, há que protegê-los, pois fazem parte desse inefável grupo das minorias "nacionais".
Portantos (sem s) meteste-te com eles, apara-os agora, eu não disse ampara-os. Tenho dito - e bem, ou muito bem (à escolha do freguês)
Abç
Henrique
_______
PS - ... e eu a tratar-te bem lá na Travessa e tu nicles batatoides. Espera pela pancada, keu à volta kátespero...
É ver para crer.
ResponderEliminarHenrique ANTUNES FERREIRA
ResponderEliminarFeito ao bife, eu?! Ná. Quando muito a audiência do blogue dispara. Esperemos é que seja só a audiência...
André Miguel
ResponderEliminarPor mim creio pouco...
Kruzes, vê lá onde te metes, olha que daqui a pouco aparecem os direitos humanos os anti racistas,e outras espécies e levam-te preso por racista, aqui neste Portugal da treta temos que chamar dourado aos pretos, chamar prateados aos ciganos e nós os brancos e donos deste país chamam-nos e mandam-nos à merda, o melhor é entregar-mos isto tudo a eles e ser-mos nós a irmos embora.
ResponderEliminarCá na minha parvónia, a máfia da Câmara, diz assim, temos que os integrar na sociedade,pois temos, mas não os colocam junto às casas deles, colocam-nos junto à minha e às do outros, a puta que os pariu.
Isto vai de vento em popa.... esta merda. JonY
JonY
ResponderEliminarSe os colocassem junto às casas deles (dos defensores dessa minoria) o problema ficava rapidamente resolvido...e de forma definitiva! Essa gente fala muito mas sabe lá o que é a vida.