Compreendo o anarca anti-fascista borrador de paredes – javardola, por assim dizer – que passou por aqui.
Também não nutro especial apreço por divindades, o sentimento
patriótico não me atinge com particular intensidade e não gosto
por aí além de patrões.
Apesar da manifesta compreensão
relativamente à mensagem, recuso-me a admitir a mais pequena
afinidade com o mensageiro. Logo porque essa coisa da anarquia soa-me
assim um bocado a atirar para o parvo. Depois porque desconfio dos
que sentem necessidade de andar a proclamar que são anti-fascistas.
Nomeadamente porque sei o que fizeram – e o mais que pretendiam
fazer – quando o fascismo acabou.
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