Que
Portugal é um país de corruptos, vigaristas e
trafulhas será apenas novidade para – e mesmo
assim não tenho certezas absolutas quanto a isso – um ou outro
habitante das profundezas da selva ou de qualquer outro lugar remoto
onde não cheguem as noticias cá da pocilga. Neste
âmbito temos, alegadamente, de tudo. Desde casos que movimentam
milhões aos montes, como o BPN e outros parecidos, até aos que, por
comparação, envolvem apenas uns trocos. Assim
tipo baixas por doença, subsidio de desemprego ou rendimento mínimo.
Diria que neste campo da trafulhice em geral, e
da fraude em particular, somos uns verdadeiros
especialistas. Nós e os que, vindos de outros
países, assimilam num ápice os nossos vastos conhecimentos nestas
matérias e aproveitam as fragilidades, sempre muito convenientes,
dos nossos serviços públicos.
Um
dos domínios em que nos especializamos desde há muitos anos foram
os chamados casamentos brancos. Aqueles em que, a troco de dinheiro,
alguém casa com um estrangeiro para que este tenha acesso a certos
direitos apenas reservados a cidadãos nacionais. A marosca teve
alguma notoriedade quando envolvia futebolistas. Hoje estará
mais direccionada para
desenrascar – outra coisa em que somos especialmente bons – a
rapaziada oriunda do espaço extra-comunitário.
Nomeadamente a mourama. Os tais que odeiam
a sociedade ocidental mas que sabem tirar partido dos apoios sociais
que esta distribui de forma generosa e indiscriminada.
Uma
das fraudes que aparenta revelar um crescimento acentuado é o
casamento de velhotes com mulheres substancialmente mais novas. De
nacionalidade brasileira, muitas deles. A ideia será, para
além de enquanto o gajo for vivo viverem à conta dele, beneficiarem
da pensão de sobrevivência quando o idoso bater a bota. O que
significa que o Estado poderá suportar os encargos referentes a um
beneficiário - entre o tempo que esteve reformado mais o tempo de
vida da beneficiária da pensão de sobrevivência – durante
cinquenta, setenta ou mesmo mais anos. Isto se não estiver muito
enganado na idade de certos “casais” que encontro nos
supermercados da cidade a abastecer a despensa.
Pois...na m'alimbrei dessa jogada em tempo útil....
ResponderEliminar;)
Maria Mar
ResponderEliminarDigamos, não me lembrei de o referir no post, que isto, mais do que uma fraude, será um "esquema"...
Resumindo: uma esterqueira.
ResponderEliminarÉ que não há ponta por onde se lhe pegue! O que me chateia é serem os de sempre a pagar o mico!
...e que dizer da brasileira que casou com o Pinto da Costa?
ResponderEliminarE outras que andam por aí-portuguesas a casar com paquistaneses-para receberem o equivalente a 3 ou 4 ordenados mínimos!
Fátima
ResponderEliminarÉ mesmo. E pagam os do costume que, assim como assim, já estão habituados!
António Rosa
ResponderEliminarOra aí está um óptimo exemplo!
mas para essa realidade não olham os gajos do governo e depois pagamos todos. Para além de casamentos de conveniência também a nacionalidade é importante.
ResponderEliminarFatyly
ResponderEliminarDeve ser a vingança pelo ouro que os nossos antepassados sacaram lá do Brasil.