A
propósito do post de ontem – ainda que vagamente, porque a relação
não é grande – lembrei-me de uma entrevista a um popular
transmitida durante uma reportagem televisiva acerca de um incêndio
qualquer que estava a ocorrer na altura. Saliente-se, a talhe de
foice, que nesta altura do ano os populares fartam-se de opinar. Ele
é sobre os fogos, o calor ou o bem que se está na praia.
Mas,
voltando à vaca fria, dizia o popular da tal entrevista que tinha
ardido uma enorme extensão de terreno. Lamentava o acontecido mas,
acrescentou, um pinhal ali da zona até devia era ter ido todo à
vida. Ter ficado todo queimado, portanto. Pensei de imediato que o
espaço em causa fosse de algum inimigo do nosso popular. Ou, pior,
que a casa da sogra ficasse lá no meio. Mas não. De imediato o
homem esclareceu que o dono era o Estado e que devia ter ardido tudo
para “eles” aprenderem.
Aguardo
com alguma expectativa a próxima entrevista a Paulo Portas.
Nomeadamente o que terá para dizer acerca dos 1,2 mil milhões
euros, só em aumento de juros da divida, que custou a sua mais
recente birra. Não dirá, com toda a certeza o óbvio, que “eles”
pagam isso. Mas lá que mostra o mesmo desprezo por “eles” que o
tal popular, lá isso mostra.
Uns não sabem, outros não querem que se saiba.
ResponderEliminarTal e qual e subscrevo!
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