Quando
se assinala o dia mundial da poupança as noticias não são as
melhores para quem procura manter o hábito de poupar. Isto porque o
governo prepara-se para voltar a mexer nos nossos bolsos. Área que,
diga-se, domina na perfeição e onde os membros que o integram
revelam uma imaginação verdadeiramente prodigiosa. Desta vez os
alvos são os descontos, as promoções e os cartões de fidelização
das principais cadeias de distribuição. É que isso de ficar com
mais uns euros na algibeira – ou gastá-los no que mais lhe
aprouver - choca frontalmente com o esforço do Parvus &
Companhia para reduzir a cinzas o poder de compra do pagode.
O
argumento utilizado – algo relacionado com as relações entre
produtores e comerciantes – constitui um disparate. Primeiro porque
o Estado, até pela doutrina vigente, deve limitar ao mínimo a sua
intervenção na economia – sempre que o faz as coisas pioram – e
depois porque ao alegadamente pretender proteger os produtores em
detrimento dos consumidores acabará, mais cedo do que tarde, por
prejudicar quem produz. Mas esperar que a gaiatagem a quem o país
está entregue perceba isso é ter as expectativas demasiado
elevadas.
Kruzes,
ResponderEliminarQue melhor forma de justificar a catrefada de políticos, assessores, consultores e burocratas que pululam pelas diversas insituições públicas do que a suposta defesa do cidadão?! Esta gente além de ignorante e estúpida, que julga que o povo é incapaz de tomar conta de si, é acima de tudo perigosa, pois tudo serve de desculpa para cercear as nossas liberdades...
Se calhar começar a reforma do Estado por aí talvez não fosse má ideia...
EliminarDesta vez os alvos são os descontos, as promoções e os cartões de fidelização das principais cadeias de distribuição.
ResponderEliminar............................
Esta escapou-me e não percebo o que escreveste...querem acabar ou cortar com os descontos? Como assim?
Sim. Dizem eles que é para acabar com as condições que as grandes superfícies impõem aos seus fornecedores...Tretas!
EliminarÁ ok...claro que são tretas mesmo...cada vez mais há fornecedores a preferirem as grandes superfícies.
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