Parece-me
ter ouvido dizer que existem funcionários públicos em excesso.
Seria, ao que me pareceu ouvir, na área administrativa que o número
de empregados do Estado estaria especialmente inflacionado face às
necessidades da administração e à capacidade desta em suportar os
custos salariais com tão elevada quantidade de gente. Ao que suponho
ter ouvido, o governo estará a preparar-se para colocar no olho da
rua – requalificação, mobilidade, ou lá o que é que agora
chamam ao acto de despedir – umas quantas dezenas de milhares de
funcionários. De que, como faz questão de salientar, não precisa
para assegurar o regular funcionamento dos serviços.
Mas
tudo isto, presumo, devo ter sido eu a sonhar. Ou então por, a maior
parte dos dias, apenas ouvir as noticias de manhã. Quando estou
naquela fase em não tenho a certeza se ainda estou a dormir ou já
estou acordado. Isto porque, depois, ao longo do dia, a realidade
encarrega-se de provar o contrário. Neste caso mostra-me claramente
que ando a ouvir mal, a deturpar as noticias e, quiçá, a pregar
pantominices a quem me quer ouvir ou ler. O governo não pretende,
afinal, despedir ninguém. Como, igualmente, não existem
funcionários a mais. Bem pelo contrário, precisamos é de mais
pessoal. Veja-se o caso de um organismo público que, na ausência de
recursos próprios, tem recorrer a uma empresa de trabalho temporário
para dar conta do recado. Ou do serviço.
Situações
desta natureza ocorrem com inusitada frequência nos mais insuspeitos
organismos da administração pública. Contratam-se empresas de
trabalho temporário a preços exorbitantes que, por sua vez, pagam
uma miséria aos trabalhadores que recrutam. Podia perguntar-me o que
é feito da diferença entre o muito que o Estado paga a mais do que
pagava antes e o que o novo trabalhador recebe a menos do que aquele
que lá estava. Poder, podia. Mas era uma pergunta desnecessária.
Uma constante em tantas autarquias e não só...e disso não falam eles!!!
ResponderEliminarMais uma denúncia que fazes e seria bom era mandar directamente para o Gasparzinho.
Fatyly
ResponderEliminarIsto está-se a generalizar mas se nas empresas privadas é lá com eles no que toca ao Estado a coisa devia fiar mais fino.
O Gaspar?! Então a adse - caso do post - depende do Ministério das Finanças. Ou seja, dele.
Pois claro que depende e devia era levar com mails com cópia para todos.
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