Há,
diz-se, quem seja capaz de vender a própria mãe. De vender a dos
outros – ou qualquer outra coisa - todos somos capazes. É, pelo
menos, o que parece deduzir-se do significado desta expressão. Se
calhar será mesmo assim. Vem isto a propósito de um poeta
colombiano que pretenderá vender os testículos. Provavelmente não
lhe farão falta nenhuma. Já o dinheiro que espera obter com a
insólita venda vai dar-lhe muito jeito. Para viajar pela Europa. Diz
ele. O Brochero, assim se chama a criatura.
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