O
Estado é laico. Mas isso é o que está escrito na Constituição. A
realidade, nessa como noutras temáticas, nem sempre tem grande
aderência à lei fundamental do país. Certamente estribado em leis
que garantem a legalidade do procedimento, na tradição secular que
importará assegurar e, se necessário for, em vários pareceres que
garantirão a regularidade da acção, o poder politico não hesita
em promover manifestações de carácter religioso. Veja-se o exemplo
de uma empresa municipal que entendeu contratar à paróquia da terra
a organização de uma procissão. Pagando para isso, naturalmente.
Julgava
eu – vejam lá a minha ignorância - que isso de organizar
procissões era coisa da competência, em rigoroso exclusivo, da
igreja. E que ninguém lhe pagava para as fazer. Até porque - mas lá
está, eu não percebo nada disso - não hão-de ser eventos
especialmente caros. Tinham mesmo a impressão que se faziam de
borla. Esta não foi o caso. Custou(-nos) dezoito mil euros.
Quando se carregam andores
ResponderEliminaré assim até nas urnas