Vai uma grande azia
entre os poucos adeptos do pontapé na bola que não torcem pelo Benfica.
Nomeadamente entre os dez ou quinze por cento que têm os leões ou o
clube do porto como emblemas da sua preferência. Só grandes
penalidades não assinaladas diz que foram para aí umas dez. Ou
mais. Jogadores de vermelho vestidos que deviam ter sido expulsos e
continuaram em campo consta que também foram uns quantos. Uma
lástima de arbitragem, portanto. Responsável, garantem, por esta
derrota dos verde e brancos. Das outras, e esta época já foram mais
que muitas, não se conhece a paternidade. Mas isso agora, parece,
não interessa nada.
É surpreendente a
exigência que os adeptos – os oitenta por cento de apreciadores do
pontapé na bola que torcem pelo Glorioso são igualmente assim –
colocam no rigor e na qualidade do trabalho dos árbitros.
Impressionam as atitudes de pessoas aparentemente normais e ajuizadas
quando estão em causa futilidades como o futebol. Se fizéssemos o
mesmo relativamente às decisões dos políticos e manifestássemos a
mesma intolerância quando considerássemos que estes agiam de forma
errada, teríamos, de certeza um país muito melhor. Mas não. Os
erros do árbitro é que nos chateiam.
Podem, os governantes, serem apontados como árbitros que erram vezes sem fim.
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