segunda-feira, 8 de abril de 2013

Dia do cidadão de etnia cigana


Diz que se assinalou hoje o dia do cigano. Talvez tenha estado desatento - ou mais preocupado com isso da crise – mas não dei conta de comemorações a assinalar a efeméride. O que, a não ter acontecido, se revela a todos os títulos inconcebível e me deixa deveras desapontado. Não digo a distribuição de casinhas, cheques do rendimento mínimo ou, para as mulheres ciganas, broches com a figura de um sapo. Não era preciso tanto. Chegava uma festa, um almoço, um lanche ao menos. Mas não. Nada. Népias.
Vão ver esqueceram-se. Mas pior que o esquecimento é organizar debates, colóquios, simpósios ou o raio que os parta. E disso fizeram uns quantos. A participação deverá ter sido intensa e as conclusões, presumo, brilhantes. Ou não fossem os ciganos conhecidos pela intensidade das suas participações em coisas e pelo brilhantismo das suas conclusões. Acerca das coisas. Também. Talvez mais para a noite se ouçam uns tiros. Para o ar ou noutra direcção qualquer. É, ao que consta que eu não sei nada disso, a forma costumeira desse pessoal comemorar datas importantes. Para eles, claro.

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