terça-feira, 2 de abril de 2013

E o principio do poluidor pagador não vos diz nada?!


Este mastim é um dos principais responsáveis pelas cagadelas de proporções épicas que, não raramente, documentam a minha indignação perante a atitude absolutamente javardola de gente que se acha no direito de poluir o espaço que é de todos. Não é o único mas é, seguramente, o maior cagão das redondezas.
Intrigam-me os motivos que levam os gajos com responsabilidade neste país – a troika, o governo, os autarcas – a ignorar esta potencial fonte de receita. Se um imóvel, que é um bem indispensável a todos os cidadãos, paga centenas de euros por ano para o município – e, recorde-se, não provoca qualquer despesa aos cofres públicos – não se percebe porque raio a posse de um cão não tem igual tratamento. Deve haver aqui algo que me escapa. A coisa é de tal forma surreal que eu pago à câmara uma taxa por causa do cabo que passa por cima do meu quintal, mas o dono do cão que vem cá cagar não paga nada por isso. Estranhas as prioridadezinhas da malta que nos desgoverna.

3 comentários:

  1. É pá deixe lá o cão cagar à vontade, são necessidades fisiológicas homem, então você não vive num país de merda? o que é que quer, tenha uma boa noite.

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  2. Bom, acho que para todos os efeitos a merda não polui porque é biodegradável...

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  3. Se os donos limpassem a porcaria que os seus cãezinhos fazem na rua é que era bom...

    Eu não sabia, mas os donos dos cães também têm de pagar umas taxas à junta de freguesia. http://arcadenoe.sapo.pt/print_article.php?id=432

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