O
recibo do vencimento está, por estes dias, a chegar à caixa de
correio electrónico ou, se ainda não for o caso, às mãos de
centenas de milhares de funcionários públicos. Sorte a deles, dirão
uns quantos ranhosos, é sinal que têm emprego. Talvez. Por mim, na
sequência do que já fiz aqui em inúmeras ocasiões, continuo a
lamentar a desdita daqueles que, por causa desse mesmo recibo, vão
perder o posto de trabalho nos próximos meses. É que isto, por mais
difícil que seja de entender a certos cabeçudos, se não há
dinheiro não há compras. E se não há compras não há vendas. E
se não há vendas não entra dinheiro na caixa. E se não entra
dinheiro saem os empregados...Muitos dos quais andam por aí a
derramar o seu regozijo pela redução de vencimento dos funcionários
públicos. Desconhecem, coitados, aquela velha máxima castelhana
que, ajuizadamente, proclama que tus gastos son mis ingresos.
Ou o contrário.
Tem toda a razão meu caro amigo. São ranhosos, invejosos e burros. Mas é disto é que o meu povo gosta. Contra tudo e contra todos. Os srs. da INTER, principalmente estes, levam essa gente à cegueira, mas eles comportam-se e vivem como principes. Quando não se tem rumo nem objectivos para o País toca a malhar nos funcionários públicos. É o mais fácil.
ResponderEliminarNão me canso de dizer que isto é um país de gente burra. Para o bem ou para o mal - admito que se calhar até mais para o mal - nas terras pequenas, que são quase todas, são os funcionários públicos e os reformados que movimentam a economia e que o resto só sobrevive por causa deles. Portanto quando se mexe nestes rendimentos está a afectar-se tudo o resto. Mas há quem seja tão burro, mas tão burro, que não veja uma coisa tão óbvia...
EliminarSubscrevo inteiramente, bem como o comentador e a tua resposta ao mesmo.
EliminarBem dito. "Mai nada."
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