terça-feira, 21 de janeiro de 2014

E que tal pagar a reforma em géneros?


Isto de pagar impostos é das coisas mais desagradáveis que há. Aborrecidas mesmo. Capazes, até, de tirar uma pessoa do sério. Principalmente a quem não está acostumado e, ao longo da vida, sempre se habituou a ouvir falar disso como um assunto que não lhe diz respeito. Claro que o pessoal se chateia quando, chegado a uma idade avançada – pelo menos relativamente avançada – pela primeira vez lhe é pedido um tributo que retirará uma parte dos seus rendimentos. Que, provavelmente, nem serão muito avultados, reconheça-se. Fica desagradado. Chama nomes à ministra, ao Coelho e a outros gatunos. O pior é que as reformas, as baixas médicas, as consultas e tudo o mais a que a malta que se recusa a pagar impostos tem direito, custam dinheiro que alguém tem de pôr lá. Sim, porque parece-me pouco provável que aqueles velhotes agricultores aceitem receber a reforma em géneros.

3 comentários:

  1. Ó meu amigo kk acreditas que não percebi nada? Li e reli...sim...habituados a não pagar consultas, foram-lhs agora às reformas etc, etc. mas "receber a reforma em géneros"?

    Sei que "vendedores sobretudo muitos idosos, costumam vender o que cultivam" até mesmo à beira estrada...já li algo que teriam de pagar nessas pequenas vendas...e sinceramente estou perdida. help me rapaz:):):)

    Desculpa!

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    1. Refiro-me à reacção de uns quantos agricultores que, colocados na eminência de ter de descontar para a Segurança social, reagiram junto da delegação na Guarda da SS tentando pagar a dita contribuição com batatas, couves, nabos...

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    2. Obrigado...agora já entendi, porque não vi, nem li a notícia:)

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