Anda por aí uma turba imensa a malhar no autor deste artigo. Não admira. O país está cheio de gente que se acha no direito de incomodar os outros e que estes têm o dever de aturar as suas javardices. Sim, porque a porcaria é deles e não dos seus apêndices. Que é como quem diz dos cães que passeiam ou que soltam deliberadamente para ir cagar nas ruas, parques e jardins por onde todos temos o direito de passear sem pisar merda.
Nada tenho contra os que optaram por viver num canil. É lá com eles. O que não aceito de bom grado é que os que fizeram essa opção prolonguem na rua o seu estilo de vida. Nem, menos ainda, que os poderes públicos nada façam contra esta praga que, para além de nos sair muito cara, devia envergonhar a todos.
Nesta, como noutras situações, sou claramente a favor da repressão. Que é a única forma de fazer cumprir as leis. Isso da sensibilização e outras tangas não passa de coisas de meninos. Umas multazitas aos prevaricadores, taxas municipais mais elevadas e uma fiscalização competente à legalidade dos animais que circulam nas ruas, é o mínimo que se pode exigir aos que desempenham - ou vão desempenhar – cargos públicos. Afinal é para isso que os contribuintes lhes pagam.
Já tinha lido o artigo e não é preciso tanto, porque há milhares de donos que não são javardolas e cumprem todas as regras.
ResponderEliminarMas digo-te mais...há donos que para manterem a relva limpinha, a piscina etc. do seu palacete, abrem os portões e o cão ou cães que façam lá fora e de preferência nas portas dos outros.
A minha filha tem um Labrador com um ano e pouco. Educado desde pequeno, podemos sair com ele para todo o lado (levamos sacos para uma eventualidade) e o pobre não faz nada de nada e aguenta horas. Só é solto em locais próprios e apenas quando a minha filha, genro vão a correr e as mihas netas de bicicleta (cerca de 16 kms e ele segue sempre ao lado de todos), ou grandes passeios a pé juntamente com casais amigos e até mais cães e todos eles educados da mesma forma.
Quando chegam a casa...até gane...vai ao canto do quintal e então faz as suas necessidades e depois enfia-se num pequenino tanque (um elefante numa bacia) a refrescar-se.:)
Por vezes são cães abandonados e aí nota-se bem se o são ou não e contra isso só mesmo informando o canil.
Por aqui não falta quem abra o portão para o cão ir cagar à rua. Melhor, certificam-se que o bicho cagou e, por mais que ele queira voltar, não o deixam entrar sem terem a certeza que ele já se aliviou..
EliminarEntão há alguma coisa melhor que uma boa cagada? sem ela a vida não era possível. Deixe la o cãozinho cagar-se à vontade.
ResponderEliminarHá por por aí uns que sem se cagarem cagam-se mais do que os cães.
Presumo que gosta de ver coisas destas na sua rua...
EliminarEu escrevi sobre isto. Bem, escrevi muito pouco. Do que não gostei no Raposo foi do facto dele achar que se deve banir os animais, quando o que se deve fazer é educar os animais e isso compete aos donos. Limpar também compete aos donos. Ponto.
ResponderEliminarSempre tive cães e nunca foi necessário me multarem ou me dizerem que deveria limpar o que quer que seja. Limpava, porque acho que era a minha obrigação. Porque ninguém tem de pisar o que os animais fazem, como dona do animal é da minha responsabilidade fazê-lo.
Tenho para mim que não se pode/deve responsabilizar o governo por tudo e mais alguma coisa, se os animais são nossos, somos nós que temos de limpar.
Para a generalidade das pessoas a coisa não funciona assim. E, quase sempre, só entendem quando lhes vão à carteira. Nem se trata de uma questão de educação. são assim e pronto. Por exemplo a dona do cão que faz estas cagadas é (foi) professora primária...
EliminarPosso assinar por baixo?
ResponderEliminarTotalmente de acordo!
Também tendo a concordar... falta legislação e fiscalização para isto ... e muito mais.
ResponderEliminarKK, anda por Vendas Novas, a terra da minha mãe? Estive lá há pouco. :) Meu querido Alentejo...
ResponderEliminarVendas Novas constitui sempre uma paragem obrigatória no regresso casa depois de uma ida a Lisboa ou ao Montijo. Aquelas bifanas...
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