domingo, 22 de setembro de 2013

Perguntar não ofende. Digo eu...mas não tenho a certeza!

(Foto do Blasfémias)
Não tenho seguido com particular atenção ou interesse os muitos debates e entrevistas aos candidatos autárquicos que têm sido transmitidos pelas rádios e televisões. No entanto, daqueles que ouvi, ficou sempre uma pergunta – fundamental, do meu ponto de vista – por fazer aos intervenientes. Provavelmente por os entrevistadores não estarem muito sensibilizados para o tema ou – prefiro nem acreditar na segunda hipótese – entenderem que tal pergunta pode deixar os entrevistados ou participantes nos debates pouco à vontade.
Seja por alguma das razões acima apontadas ou por outra qualquer, a verdade é ainda não ouvi perguntar a quem promete obras, apoios da mais variada ordem e outras actividades que inevitavelmente envolvem aumento de despesa, onde é que vai arranjar o dinheiro para as concretizar. O mesmo se aplica àqueles que prometem baixar impostos. O que conduziria à perda de receita e, consequentemente, produziria o mesmo efeito nas contas municipais que o aumento da despesa.
Sabendo-se, como julgo que toda a gente sabe, que as autarquias não podem aumentar o seu endividamento – caso o façam sofrerão as sanções previstas na lei e que não são nada meigas - impõe-se que os eleitores sejam esclarecidos sobre as consequências das promessas eleitorais. Quem promete aumentar a despesa ou diminuir a receita que diga onde vai cortar ou, em alternativa, que impostos pretende  subir. E que se lhes pergunte, já agora.

2 comentários:

  1. Não sigo nenhuma...só sei que Seara agora anda a inaugurar e terminar obras de rua para mostrar serviço feito, assim como o seu vice de doze anos, que agora é candidato independente.

    Já sei em quem e como votar, mas em branco não porque não acredito em nenhum e muito menos nos que estarão nas mesas de voto. Podem ser sérios, mas já não acredito em nenhum deles!

    PS: Também já verifiquei que os "meus falecidos" não constam na lista (mas constaram nas penúltimas eleições e armam tenda da barraca mesmo na mesa de voto e riscaram tal foi o bansé), o que todos deveriamos consultar, porque por cada "nome/habitante" a autarquia receberá um X e há muitos mortos "ressuscitados".

    Façam-no no Portal do Recenseamento www.recenseamento.mai.gov.pt e desejo que não tenham surpresas desagradáveis, como aconteceu recentemente com duas pessoas que conheço, não deste concelho mas de outros. Coitados daqueles pais...apre!!!!

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  2. A actualização do recenseamento eleitoral é um tema em que ninguém quer mexer. Pudera! Se fosse eliminado o milhão, ou mais, de eleitores fantasma os lugares nas AF's, AM's, CM's e lugares politicos daí decorrentes levavam um grande corte. O mesmo acontecendo aos seus vencimentos bem como às transferências do OE para essas entidades.
    Ando há uns tempo para publicar um post acerca disso. Pode ser que saia um destes dias...

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