terça-feira, 17 de setembro de 2013

Todos os animais são iguais. Uns têm é mais sorte.

O Natal é uma época lixada para os perus. Por essa altura do ano são dizimados aos milhares. Bêbados, alguns. Outros, coitados, nem isso.
A Pascoa não traz melhor sorte aos borregos. Os desgraçados são chacinados em larga escala e, ao contrário das aves que devoramos na quadra natalícia, nem sequer têm direito a apanhar uma bebedeira de caixão à cova.
Os porcos têm mais sorte. Não por estarem a salvo da gula dos humanos mas apenas porque as eleições autárquicas são apenas de quatro em quatro anos. Digamos que elas estão para os suínos como o natal e a pascoa estão para os perus e os borregos.
Mas se o peru e o borrego estão associados a festas de cariz religioso o porco, aparentemente, não está. Ou melhor, não estava. Agora já não sei ao certo. Diz que por esta altura do ano, a par de ter disparado o número de porcos sacrificados para satisfação do potencial eleitorado, as excursões a Fátima são mais que muitas. O que se compreende. Há que tratar adequadamente do estômago e do espírito ao eleitor. Isto, como diz o outro, anda mesmo tudo ligado.

6 comentários:

  1. O não consumo de carne de porco, para muita gente, é por motivos religiosos. Os judeus consideram o porco um animal impuro e, por arrasto, a seita islâmica considera o mesmo.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Essa malta é esquisita...com esses não se safavam os candidatos que por aí anda a oferecer porco no espeto!

      Eliminar
    2. Desta vez, discordo. Não vejo onde esteja o problema de não se comer porco (ou outra coisa qualquer). Não importa os motivos...

      Eliminar
    3. Claro que não há problema nenhum em não se comer isto ou aquilo. Se eu fizesse aqui a lista do que não como...Dava cá um post!

      Eliminar
  2. Subscrevo totalmente e dizes grandes verdades com o teu humor tão peculiar:):):)

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Então...isto há que ir mandando uma piadolas de vez em quando.

      Eliminar