sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Às tantas alguns deviam ir mesmo para a rua...

A construção como "motor do desenvolvimento" acabou. É passado. E o futuro, pelo menos o mais imediato, não passará pela reabilitação urbana. Pelo menos enquanto o governo não tiver a coragem de extinguir uma quantidade de organismos públicos intervenientes nos processos relacionados com esta área que, para justificar a sua existência, emperram sistematicamente qualquer tentativa de investir neste sector.
Quase toda a gente conhece histórias mais ou menos rocambolescas sobre a actuação deste ou daquele “instituto”, neste ou naquele processo. Basta alguém tentar substituir um telhado em ruínas de uma qualquer casa, num qualquer centro histórico de uma qualquer vila ou cidade, para perceber o imenso sarilho onde se meteu. A menos que tenha uma sorte do caraças e apanhe alguém bem disposto. Nesse caso pode ser que até autorizem buracos numa qualquer muralha.
Questiono-me acerca do motivo por que os esparveirados que estão no governo, já que têm tanta vontade de despedir gente e fechar serviços, não começam por aqueles que, sem razão aparente, apenas servem de entrave a quem pretende investir, criar postos de trabalho ou recuperar património. Deve ser por envolver “cultura”, ou lá o que é.

2 comentários:

  1. Ora nem mais e havia muito por onde cortar!

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  2. Haver, havia, o pior é que depois deixava de haver lugares para colocar a rapaziada...

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