Os
partidos são importantes. Essenciais para a democracia, mesmo. Sem
eles viveríamos numa ditadura e isso, por mais que alguns afiancem
que era a única forma de endireitar o país, é coisa que poucos
apreciam. Pelo menos quando aplicada a nós. Já se for noutras
paragens – Coreia do Norte, Cuba ou Arábia Saudita – não faz
mal nenhum e até algo muito valorizável.
Mas,
discorria eu, os partidos são importantes. Nomeadamente para tratar
de assuntos importantes. Como, a titulo de exemplo, o piropo. A sua
importância está claramente desvalorizada, a sociedade tolera-o e
isso, na opinião de duas activistas da causa feminista por acaso
militantes do Bloco de Esquerda, é algo intolerável. Do mais
intolerável que há. Será, portanto, altura de começar a pensar em
controlar o piropo. Como, ainda não sabem. Para já o assunto está
em discussão no partido e depois, lá mais para a frente, logo se vê
o que se pode fazer. Mas, seja o for, será importante.
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