domingo, 16 de junho de 2013

A fé está pela hora da morte

O Estado é laico. Mas isso é o que está escrito na Constituição. A realidade, nessa como noutras temáticas, nem sempre tem grande aderência à lei fundamental do país. Certamente estribado em leis que garantem a legalidade do procedimento, na tradição secular que importará assegurar e, se necessário for, em vários pareceres que garantirão a regularidade da acção, o poder politico não hesita em promover manifestações de carácter religioso. Veja-se o exemplo de uma empresa municipal que entendeu contratar à paróquia da terra a organização de uma procissão. Pagando para isso, naturalmente.
Julgava eu – vejam lá a minha ignorância - que isso de organizar procissões era coisa da competência, em rigoroso exclusivo, da igreja. E que ninguém lhe pagava para as fazer. Até porque - mas lá está, eu não percebo nada disso - não hão-de ser eventos especialmente caros. Tinham mesmo a impressão que se faziam de borla. Esta não foi o caso. Custou(-nos) dezoito mil euros.

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