Não percebo. Uma autarquia cede, a titulo gratuito, um imóvel sua propriedade – público, portanto – para a realização de uma festa privada?! E pode fazê-lo?! Nomeadamente se a dita festa não constituir, de alguma forma, uma acção de relevante interesse social, cultural ou recreativo para a comunidade local? Nem vou especular acerca da natureza ou proveniência dos convivas mas, assim de repente, tenho algumas reservas que a dita comunidade tivesse algum interesse na realização da tal festa. Que, como foi amplamente noticiado na região, acabou precocemente e de forma quase trágica para alguns intervenientes.
De uma maneira geral – deixando de lado o caso acima – não falta, entre os autarcas nacionais, quem “trabalhe” assim. Pondo e dispondo a belo-prazer do património público como se fosse seu e sem que nos cofres públicos entrem as respectivas contrapartidas. Isto do “fosse seu” é, naturalmente, uma maneira de escrever. Ainda não se constou que nenhum tenha emprestado o próprio quintal ou a garagem para uma festa de ciganos. Nem para outra iniciativa qualquer.
Na volta pagaram alguma coisa...mas foi parar a algum bolsinho!!!!
ResponderEliminarMas acabou mais cedo!
Nada indicia isso. Estes casos, por norma, são mais fruto da negligência e da fraca cultura financeira e cívica de quem governa estas coisas.
EliminarÉ mais fácil dizer que não se recebeu nada, do que dizer que não podiam emitir um recibo, a um ser, que nem registado nas finanças está provavelmente...
ResponderEliminarSerá que comprovaram ter seguro ? ;)
Acontecimentos deste tipo deviam ser investigados e ter consequências. Mas infelizmente nada acontece...
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