Diz que nunca se deveu tanto ao banco. Consequência, presumo eu que não sou de intrigas, de nunca se ter pedido tanto dinheiro emprestado à banca como nos anos mais recentes. Nomeadamente os que antecederam aquilo a que chamamos crise. Ou seja: fomos – os que foram, claro – pedir empréstimos como se não houvesse amanhã e hoje não temos dinheiro para pagar os desvarios que cometemos ontem. Mas não tem mal nenhum. Agora andemos de Audi e semos uns verdadeiros trota-mundos. E um dia, quando a tal politica de crescimento for decretada, vamos lá sacar mais uns trocos. Qu'isto a vida são dois dias e temos de nos adevartir. Samos mesmo espertos...
Concordo plenamente contigo, mas...há sempre um mas...não é? Muitos pediram apenas crédito para a habitação e para um simples carro, porque não havia casas para alugar...e os maiores pedintes, caloteiros e corruptos foram ou são quem? Agora pagamos todos até eu que nem casa tenho e nunca tive empréstimos.
ResponderEliminarMas sacam-me como a todos e digo-te amigo...sei o que é perder o emprego, sei o que é a precariedade e fome, sei o que é uma guerra, sei...sei...sei...e como tal não suporto ler "fomos"..."foram muitos" mas muitos e muitos não o fizeram! Não sou lamechas, não baixo os braços e lutos para que os meus continuem a lutar...mas aqui que ninguém nos ouve: pudera eu ir morrer na minha terra.
Um abração
Nestas situações só tenho pena de quem não cumpre por ter ficado sem emprego, teve uma doença ou, por vezes é também uma complicação, quem se divorciou. De resto não lamento nada. Quiseram ser espertos, deram-se mal e agora...azar!
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