terça-feira, 29 de julho de 2014

E o sol brilhará para todos nós...

Promessas, promessas e mais promessas. Ele é aumento do salário mínimo - já vai em quinhentos e vinte e dois euros e a coisa promete não ficar por aqui - ele é redução de impostos, reposição das pensões entretanto reduzidas, incentivos à natalidade, investimento a fazer lembrar outros tempos, reabertura de serviços que foram encerrados e garantia de crescimento como antes nunca visto. Só coisinhas boas, portanto. O que é bom e a malta aprecia. A começar por mim, que exulto de tanta esperança pelos amanhas que cantam aos meus ouvidos.
Por outro lado, nem uma referência, por mais breve que seja, a explicar de onde virá tanta abundância. Que é como que diz, o dinheiro que irá pagar tudo isso. Ou, em alternativa e quanto a mim de preferência, quem é que dentro do aparelho do Estado será metido na ordem. Presumo que não o fazem porque a escolha seria difícil. Só mesmo escolhendo alguém que não vote…
Entretanto, no país das promessas fáceis e de outras irresponsabilidades, a divida continua crescer. Só por conta das empresas municipais o aumento nos primeiros meses do ano foi de oitenta milhões. Uma bagatela. 

4 comentários:

  1. Pois é amigo...de promessas está o inferno cheio...mas acredita que milhões irão na cantada!!!!

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    1. De certeza que sim. O povo é parvo e cai sempre no conto do vigário.

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  2. Essa promessas sem substância são uma forma pouco subtil de chamar estúpidos aos eleitores.

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    1. Mas são estas coisas que o eleitorado gosta de ouvir...

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