Há
muitas maneiras de fazer politica e cada um pratica a que lhe parece
que rende mais votos. A distribuição de coisas pelo eleitorado –
electrodomésticos, tijolos, subsídios ou empregos – costuma
resultar. Contudo o povo, apesar de continuar a ser parvo, é cada
vez mais exigente e já não se contenta apenas com as ofertas
próprias dos períodos eleitorais. Quer mais. Daí a prática
continuada de distribuir presentes aos eleitores durante todo o
mandato. Por mais irrelevantes e bacocas que se revelem as ofertas.
Não se trata, apenas, se subsídio-dependência.
ResponderEliminarTrata-se de oportunismo por parte dos municipes.
Sei de um caso em que uma URPxxx (União de Reformados e Pensionistas xxxxxx teve a lata e o descaramento de pedir à Câmara local um subsídio para a compra de uma fechadura e uma dúzia de parafusos.
Parece anedota mas não é.
A edilidade não levou o assunto a Sessão de Câmara. Decidiu enviar um trabalhador, uma fechadura e parafusos, muitos.
Findo o trabalho, sobraram muitos parafusos. O trabalhador perguntou para que queriam os parafusos que sobraram.
A resposta foi "nunca se sabe quando são precisos".
This is Portugal in his best.
Se tivesse jeito para a escrita publicava um livro com um compilação de coisas destas. É um "pagode"!!!! E sim, concordo consigo, trata-se de oportunismo dos munícipes.
EliminarPois é amigo isto é mais surreal do que se julga, tudo a granel para alguns e para outros é a cobrar em dobro:
ResponderEliminar- pedir para cortarem um pinheiro em vias de cair para a via pública devido à intempérie: 450€ deixando a lenha e 300€ se levarem a lenha resultante do abate.
- por uma vistoria a uma casa arrendada pagas e bem só para olharem para as paredes, quando quem deveria pagar seria o senhorio
- e ficaria aqui o dia inteiro se te contasse mais.
é o país real que temos!!!!
Esta malta tem cá uma imaginação...e depois têm a mania que são o Robim dos Bosques. O pior é que para eles somos todos ricos menos os desgraçadinhos a quem fazem caridade como o nosso dinheiro.
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