Para
encontrar obras parvas e maneiras idiotas de esturrar a pouca riqueza
que por cá se vai produzindo não é preciso sair de Lisboa. Da
civilização, portanto. É que parvos e esturradores há em todo o
lado. Inclusive na capital. Onde, até, por força da maior
concentração de pessoas, os pacóvios e esbanjadores terão de ser,
forçosamente, em numero substancialmente mais elevado do que no
resto do país.
Isto
a propósito da edificação em Lisboa de uma estátua de homenagem
ao corredor. Nada mais apropriado. Siga-se outra que homenageie quem
caminha. Outra a quem ande de bicicleta. Mais outra aos que se
deslocam de trotineta. Skate, até. O limite é a imaginação. Coisa
que não escasseia a quem não tem problemas em gastar o que não lhe
custa a ganhar.
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