Sou do tempo em que os lucros escandalosos dos bancos eram asperamente criticados. Causa apontada pela generalidade da populaça que se gosta de pronunciar sobre estas coisas da economia, da finança e do estado do país em geral, como um dos grandes males que então nos afectavam.
Estranho que meia dúzia de anos depois, várias falências pelo meio e um sistema bancário periclitante – quase à beira do colapso, segundo alguns – estejamos ainda pior do que na altura dos alegados lucros. Curioso, curioso é que ainda não dei por ninguém se retratar. Ou, pelo menos, admitir que estava ligeiramente enganado.
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