sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Praxes?! E se fossem praxar a santa senhora que os pariu?

Acaba de passar na televisão uma reportagem em que um grupo de miúdos é humilhado publicamente por meia dúzia de outros. Chamam-lhe praxe ou lá o que é.
Tenho notória dificuldade em entender estas coisas. Mas isso devo ser eu que não aceito que ninguém me esfregue na cara a sua superioridade. Como, no caso, fazia aos berros uma javardola nojenta alegada aluna mais velha.
Admiro, eu que até nem costumo ferver em pouca água, a capacidade de encaixe que os chamados caloiros possuem perante o chorrilho de ofensas – físicas e psicológicas - que lhes são dirigidos. Por muito menos ter-lhes-ia dado um murro nos cornos. 

6 comentários:

  1. Embora criando um clima de suspeita nos meus colegas académicos, fui sempre contra toda e qualquer praxe... incentivando até os caloiros a rejeitarem tal prática.
    O desgoverno PPD/CDS devia de legislar contra tais práticas.
    Abraço
    Compadre Alentejano

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    1. Faz-me muita confusão que os putos aceitem ser humilhados e vitimas de violência em nome de uma alegada integração. Brincadeira tudo bem...agora aquilo?! Que falta de dignidade! A mim, garanto, não mo faziam.

      Bom fim de semana!

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  2. O que a mim me escandaliza não é haver quem praxe, mas sim quem se deixe submeter a tamanha humilhação. Que raio passa pela cabeça de quem logo no inicio da vida adulta mostra tamanha falta de integridade e auto-estima?

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  3. Só aceita quem quer e há praxes e praxes. O mais irritante nessa reportagem que também vi, é que a dita mais velha não gostou nada do que lhe fizeram enquanto caloira e agora anda a fazer aos outros? Mais...quando aparece a caixa mágica há que dar espectáculo. Possas!!!!

    As universidades já têm as suas regras...dentro de portas há limites, mas já não podem proibir o que se faz fora de portas.

    Conforme já te contei em tempos, eu como cidadã ao dar de caras com uma praxe no Rossio, interrompi, barafustei e chamei a PSP. Os mais velhos mergulhavam a cabeça dos caloiros nos lagos até espernearem...brincamos?

    Mas ao invés, a maioria da sociedade assiste, aplaude, ri e fico-me por aqui, porque não é uma geração estranha amigo e digo-te que a maioria dos pais muitas das vezes "vêm a saber o que os filhos fazem ou deixam fazer" pela pior via e o caso do Meco é um caso tristemente exemplar.

    Enfim!!!

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    1. A praxe parece que serve de vingança ao que lhes fizeram antes. Por mim não gosto de praxes e, garanto, não me sujeitava a passar por aquilo.

      Ao longo do anos têm-me aparecido alguns jovens recém licenciados para trabalhar comigo que quando, logo de entrada, lhes digo que temos de fazer uma praxezita não aparentam ficar nada satisfeitos...

      Bom domingo!

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