Essa coisa de ser Charlie tem muito que se lhe diga. Ou se é ou não é. Ser às terças, quintas e sábados e não ser às segundas, quartas e sextas parece-me, assim de uma forma respeitosa, um bocado estúpido. Uma espécie de Charlies intermitentes que se está a reproduzir-se de forma preocupante. E cobarde, também.
Argumentam uns quantos que o pasquim em causa é provocador e que isso vai para lá da liberdade de expressão. Não estou a ver porquê. Quem não gosta e se sinta ofendido explane as suas razões, faça uma caricatura a provocar os caricaturistas e meta os gajos em tribunal. Se preferir, ofenda os tipos, a mãe deles e toda a família até à décima geração. Ou - igualmente boa ideia - ignore olimpicamente a provocação.
Compreendo que a mourama não nutra especial simpatia por aqueles que gozam com a sua religião. Eu também não aprecio anedotas de alentejanos e não é por isso que ando por aí a matar as bestas que as contam. Nem a explodir-me por perto desses piadistas sem graça. Pelo contrário, defendo que têm todo o direito a continuar a ser parvos. Até porque, mesmo que limpasse o sebo aos que têm sempre uma piadola alarve sobre alentejanos na ponta da língua, a recompensa celeste seria incomparavelmente inferior à que aguarda os seguidores do profeta. Quando muito teria lá as mães deles à espera...
Só tu me fazias rir...e tens toda a razão:):)
ResponderEliminarCá por mim simplifico a coisa, não quero conversa com nenhum deles. :)
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