Por altura dos santos
populares a sardinha – daquela fresca, acabada de pescar
- chegou a ser transaccionada
em lota a vinte cinco euros o quilo. Também a congelada atingiu
valores dignos de peixe realmente bom. Presumo que esta súbita
carestia tenha a ver com a inusitada procura ou a eventual escassez.
Mas, seja um ou outro o motivo, isso traduziu-se na venda ao público,
nos muitos
arraiais populares,
a valores médios de um euro e meio a unidade. Ainda assim vendeu-se
tudo. O
que quererá dizer, mas isso sou eu a especular, que se calhar a
crise, a austeridade, a perda de poder de compra e, em suma, a
desgraça, não são exactamente o que por aí se pinta...
Sardinha 'fora de tempo', ganância do lucro fácil, exagero por todos os lados.
ResponderEliminarUm agradecimento aos Supertramp que me inspiram nisto: Crisis? What Crisis?
Se houvesse crise "à séria" uma sardinha alimentava uma família...
EliminarNunca fui a essas festas, nem às daqui e só compro sardinhas muito antes ou depois, mas já me disseram que em Lisboa estavam a 2€ e realmente já nada me espanta e sabes porquê? Quando ouvi na televisão uma mãe a dizer que esteve com a filha uma noite para entrar nos primeiros lugares e ver a Beoncê (não sei se se escrevesse assim) e que durante uns tempões só tinha comido sopa para juntar para o bilhete. Cairam-me os "tomastes" (desculpa) e não os tenho.
ResponderEliminarEnfim!
Por mim nem aprecio sardinhas...e acho que tinham de me pagar dois euros para me arriscar a comer uma.
EliminarAdmito que cada um tenha as suas prioridades e os concertos seja uma coisa prioritária para alguns. É lá com eles. Ou com elas. O que me aborrece é que depois venham com lamurias...