terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

O fim das promoções

Há quem tenha o topete de catalogar este governo de neo-liberal, liberal ou, até mesmo, como ultra-liberal. Não estou a ver porquê. E a lei anti-promoções, de que hoje se fala, está aí para o demonstrar. De facto não lembra a ninguém, muito menos devia lembrar a gente que alega defender a economia de mercado, que se condicionem desta forma os negócios entre particulares. Com a agravante, no caso, de prejudicar os consumidores no imediato e os produtores nacionais, que alegadamente se pretende proteger e que terão estado na origem da legislação, num prazo não muito distante.
Quem esteja atento e aguarde que os produtos - aqueles que habitualmente consome, naturalmente - estejam em promoção numa das muitas superfícies comerciais pode poupar mensalmente algumas dezenas de euros. Pelo menos até agora. O que, presumo, não agrade a quem nos governa. De facto eles têm-se esforçado tanto por nos limitar o poder de compra, reduzir o consumo, deixar-nos com menos dinheiro na algibeira e, depois, o pagode troca-lhes as voltas, poupa uns trocos e minimiza as medidas que deram tanto trabalho a engendrar?! Estava-se mesmo a ver que tinha de sair uma leizinha qualquer a acabar com o regabofe.
Como habitual cliente das promoções espero que também esta lei não seja para cumprir. Ou que lhe dêem a volta, como habilmente os portugueses fazem em quase todas as circunstâncias. 

2 comentários:

  1. Já em tempos tentaram e não conseguiram e acho que não vão conseguir. No entanto também é preciso, e isso faço sempre, muita atenção nas ditas promoções...porque como fixo o preço do antes e depois, vejo que aumentam e baixam mas de promoção nada têm. Depois não entro na que a foto mostra, porque se preciso de um produto que me dá porque hei-de trazer mais? É que há produtos e produtos e tudo tem a sua validade:)

    Bom diaaaaaaaaa

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    1. Verdade. Há que estar atento. Principalmente ao preço que passa na caixa...

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