sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Custa assim tanto arranjar um ditador? Daqueles sanguinários, de preferência.


Este país é impossível de governar. Não vale a pena. Ou se arranja depressa um ditador que ponha ordem nisto ou o melhor é nomear uma comissão liquidatária. Como se não fossem suficientes os acórdãos do Tribunal Constitucional e as suas divagações, as providências cautelares a propósito de tudo e nada, lançadas apenas para adiar qualquer decisão, temos agora a procuradora geral a declarar a sua mais firme intenção de contrariar a politica governativa. A senhora acha que lhe compete decidir quanto aos destinos dos quadros do tal Miró.
Curiosamente, ou talvez não, nunca nenhum destes seres iluminados pela inteligência e banhados pelo bom gosto em matéria cultural, teve a preocupação de questionar a legalidade das decisões ruinosas dos governos de Guterres e Sócrates. Ou, pelo menos, declarar a inconstitucionalidade e opor-se firmemente à nacionalização do BPN.
Tanto quanto se sabe, os portugueses votaram livremente e escolheram, por sua expressa vontade, um parlamento de onde saiu um governo maioritário. Não votaram em juízes. A estes cabem, num país de gente normal, outras funções que não as de governar. E ainda bem. Porque se governassem, a julgar pelas decisões judiciais que se vão conhecendo, estaríamos a viver uma tragédia de proporções ainda mais épicas.



3 comentários:

  1. É verdade amigo...mas mais ditadores dos que já temos? Chega...porque todos eles fazem o querem...e infelizmente muitas decisões versus sentenças/investigações da justiça são mesmo "laranjas...ou vão receber a benção do sr.prior".!

    Bom fim de semana

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    1. Sim, de facto nós já vivemos numa ditadura. A das minorias. Hoje em dia qualquer minoria é que determina as normas pelas quais nos devemos reger. E é nesse sentido que acho que devíamos arranjar um ditador, daqueles mesmo do piorio, que pusesse esta piolheira na ordem.

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  2. Alinho nessa do ditador.
    Isto não vai lá com conversinhas mansas.

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