Vão em breve entrar em vigor as alterações ao trânsito nos bairros da Salsinha, Quintas das Oliveiras e Monte da Razão propostas pela Comissão Municipal de Trânsito. Embora desconheça a composição desta comissão, nem isso seja relevante para o caso, creio que será composta por pessoas sensatas, conhecedoras da realidade local e competentes quanto a esta matéria. A prová-lo estão diversas alterações, ainda que pontuais, à circulação que tem sido feitas em vários locais da cidade.
Também desta vez me parece que acertaram. Excluo, todavia, a opção pela circulação em sentido único na generalidade das ruas que é, em minha opinião, negativa. Em primeiro lugar porque a largura da maior parte das ruas não justifica tal restrição e, em segundo lugar, numa altura em que se apela à redução do consumo de combustível e das emissões de CO2, não é compreensível que se force os moradores a percorrer distâncias bem maiores para chegar ao mesmo local.
Refira-se, a titulo de exemplo, que este escriba vai andar de carro, em cada deslocação ao centro da cidade, mais trezentos metros. Ou seja um quilómetro e duzentos metros por dia. Ou quatrocentos e trinta e oito por ano. Isto multiplicado pelo número de moradores é só, como dizia o outro, fazer a conta. Parece legitimo concluir que terá havido uma sensibilidade quase nula quanto ao impacto ambiental que estas alterações irão provocar.
Quanto ao resto é sem dúvida uma medida positiva, necessária e com que todos estarão de acordo.
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