Ao contrário do que aconteceu por outras paragens, por cá o temporal não causou estragos de maior. Uns ramos de árvores no chão e uma barraquita de venda de flores deitada abaixo eram os estragos mais visíveis ontem no centro da cidade.
Os telejornais exibiram por estes dias diversas reportagens dando conta das consequências do mau tempo que se fez sentir na quadra natalícia um pouco por toda a Europa. Numa delas, a dada altura, via-se um avião de pequeno porte que, alegadamente – digo eu, que isto nestas coisas convém não nos precipitarmos a atribuir culpas - teria sido virado pela forte ventania. Estava, proclamava o jornalista de serviço, de pernas para o ar. Ou, garantia-se noutro canal, de cabeça para baixo.
Esta retórica trouxe-me à memória o excerto de uma acta – documento público, portanto – de uma determinada reunião de certa Câmara, onde se escreveu, a propósito de uma situação que não vem ao caso, que as carrinhas do município em questão dormiam no respectivo parque de máquinas. Apesar de sobre esta tirada terem já passado, seguramente, perto de vinte anos ainda hoje está por esclarecer se entre elas existiria alguma que ressonasse, sofresse de insónias, sonambulismo ou qualquer outra perturbação do sono.
Ó rapaz será do acordo ortográfico?:)
ResponderEliminarQuanto à segunda parte...soltei uma sonora gargalhada:):):)
Ná... o acordo, neste caso, não tem culpa. É mais amadorismo que outra coisa.
EliminarQuanto à segunda...Vá lá que dormiam!