Manda o senso comum que a intervenção do Estado na economia seja minima. Sempre que os poderes instituidos o fazem, regra geral, fazem-no mal.
O exemplo supremo é o arrendamento urbano. Décadas de intervenção estatal reduziram-no à condição de praticamente moribundo, levaram à degradação dos centros urbanos das cidades, a rendas praticamente incomportáveis para quem quer hoje alugar uma casa e forçaram a generalidade das novas gerações à aquisição de habitação própria, com todas as consequências que daí decorrem. A maior parte delas negativas, diga-se.
Não satisfeitos os políticos continuam a insistir na mesma via. Assiste-se a um intervencionismo central, regional e autárquico nas regras de mercado cujas consequências não são difíceis de adivinhar.
No entanto esta concorrência com os privados não se faz num sector. A banca. Recorde-se que a Caixa Geral de Depósitos é detida a cem por cento pelo Estado, o que, apesar disso, não faz com que tenha à disposição dos clientes serviços mais baratos, juros mais baixos ou depósitos melhor remunerados.
Será que tal como o mercado, também a própria intervenção no mesmo tem os seus limites? Possivelmente sim. E os limites são muito mais curtos quando se trata de banqueiros...
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