Por razões que não vêm ao caso, os últimos dias foram ocupados a tratar de questões burocráticas. O calvário burocrático envolveu deslocações a repartições públicas, bancos, correios e, lojas que tratam de assuntos de empresas que já não têm delegação cá na terra. Tudo locais que evito como a mourama o toucinho.
A minha experiência a lidar, do lado de cá, com a burocracia não é grande. Mas, surpresa das surpresas, nos diversos organismos públicos onde me desloquei encontrei gente simpática, atenciosa e um serviço desburocratizado. De excelência, diria. O pior – e, confesso, mais surpreendente – foi o contacto com os privados a que tive de recorrer. Filas intermináveis, quase terceiro mundistas, um número de “colaboradores” manifestamente insuficiente para tanta procura e – suprema surpresa - uma burocracia que já não se usa. Nem na administração pública. Uma lástima, em suma. Mas que recomendo vivamente a todos os que andam por aí a pregar a tal reforma do Estado.
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