Tal como seria de esperar, até porque é o hábito em período eleitoral, todos os partidos e outros candidatos às centenas de Câmaras e milhares de Juntas de Freguesia prometem nos seus programas a realização de obras para todos os gostos e a tomada de medidas em todas as áreas a que a nossa imaginação nos possa conduzir. Seja o que for que nós pensemos que possa ser feito, de certeza que já alguém pensou antes e aparece escarrapachado no programa de algum candidato a alguma coisa.
Prometem espalhar infra-estruturas de toda a índole por todo o território que, no interior pobre e desertificado, não terão num futuro próximo qualquer utilidade por não haver pessoas para as usufruir e que no litoral superpovoado servirão apenas para atrair ainda mais gente e diminuir, por consequência, a qualidade de vida.
Prometem uma generosa distribuição de dinheiro por determinados grupos, modernamente apelidada de apoios sociais, que na prática servirá para estimular o mercado da droga e da venda de armas. Ou, num segmento mais específico, dinamizar o mercado da prostituição e aumentar o fluxo de remessas monetárias para o Brasil.
Para pagar todas essas promessas será necessário muito dinheiro. Isto se partirmos do princípio que quem as faz tenciona pagá-las – o que em muitos casos, a ocorrer, constituiria uma surpresa – mas quanto a isso os programas eleitorais nada dizem. É, no entanto, bom que se tome consciência que aquilo que os aspirantes a políticos pretendem construir ou as verbas que prometem entregar aos mais pobres, como gostam de dizer, vão sair do bolso de alguém. No caso de todos os que pagam o IRS, o IMI e o IUC que, apesar de pagos longe das instalações municipais, constituem a principal fonte de financiamento da maioria dos municípios portugueses.
É por isso que a pergunta se impõe. Será assim tão difícil prometer não fazer nada?! Para além de ser uma promessa relativamente fácil de cumprir, em muitos casos daria reeleição quase garantida.
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
Promessa eleitoral que falta fazer
Tal como seria de esperar, até porque é o hábito em período eleitoral, todos os partidos e outros candidatos às centenas de Câmaras e milhares de Juntas de Freguesia prometem nos seus programas a realização de obras para todos os gostos e a tomada de medidas em todas as áreas a que a nossa imaginação nos possa conduzir. Seja o que for que nós pensemos que possa ser feito, de certeza que já alguém pensou antes e aparece escarrapachado no programa de algum candidato a alguma coisa.
Prometem espalhar infra-estruturas de toda a índole por todo o território que, no interior pobre e desertificado, não terão num futuro próximo qualquer utilidade por não haver pessoas para as usufruir e que no litoral superpovoado servirão apenas para atrair ainda mais gente e diminuir, por consequência, a qualidade de vida.
Prometem uma generosa distribuição de dinheiro por determinados grupos, modernamente apelidada de apoios sociais, que na prática servirá para estimular o mercado da droga e da venda de armas. Ou, num segmento mais específico, dinamizar o mercado da prostituição e aumentar o fluxo de remessas monetárias para o Brasil.
Para pagar todas essas promessas será necessário muito dinheiro. Isto se partirmos do princípio que quem as faz tenciona pagá-las – o que em muitos casos, a ocorrer, constituiria uma surpresa – mas quanto a isso os programas eleitorais nada dizem. É, no entanto, bom que se tome consciência que aquilo que os aspirantes a políticos pretendem construir ou as verbas que prometem entregar aos mais pobres, como gostam de dizer, vão sair do bolso de alguém. No caso de todos os que pagam o IRS, o IMI e o IUC que, apesar de pagos longe das instalações municipais, constituem a principal fonte de financiamento da maioria dos municípios portugueses.
É por isso que a pergunta se impõe. Será assim tão difícil prometer não fazer nada?! Para além de ser uma promessa relativamente fácil de cumprir, em muitos casos daria reeleição quase garantida.
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Eu já não acredito em político nem promessas de políticos!
ResponderEliminarEles só querem:
- "Promoção pessoal" (imagens nos out doors)
- Riquezas e bens (ordenado chorudo + "licenças" com pagamentos extras)
- Proveito próprio (1º lugar em muitas "coisas")
- E ainda o PODER (sobre todos e tudo)!
Mas, vou votar!
MFCC
Antes de mais agradeço a informação do facto de ter sido plagiado...é curioso como alguém pode ter tão pouca falta de originalidade..mas irei dizer de minha justiça..
ResponderEliminarhá um ditado que diz: votem nas pu#$Ws porque nos filhos não deu resultado.
Abraço