sábado, 13 de junho de 2009

Estatisticas irrelevantes

Um leitor atento deste blogue – este blogue pode não ter muitos leitores mas os que tem são quase todos atentos – sugeriu-me que, para além da pesquisa semanal mais esquisita, publicasse de vez em quando alguns dados quanto ao número de visitantes, a sua origem, as horas de maior acesso e outras curiosidades que o contador de visitas vai guardando.
Embora este tipo de estatística não me pareça de grande relevância, até porque não revela um grau de interesse que justifique a sua inclusão no blogue, como gosto de ver os visitantes deste espaço agradados com os conteúdos que vou publicando, aqui fica uma pequena análise do tráfego registado nos dias 5 e 12 de Junho. Duas sextas-feiras, a última e a penúltima, para melhor se perceber quem e quando visita o Kruzes.
Nas imagens os novos visitantes aparecem a castanho mais escuro, o total de visitas a castanho mais claro e a azul os totais de páginas visitadas. Como os gráficos facilmente deixam perceber, o tráfego verificado entre as 9 e as 13 e as 14 e 18 horas não é significativamente diferente entre uma e outra sexta-feira. E, saliente-se, nestes períodos estão incluídos os espaços de tempo que medeiam entre as 12,30-13 e as 17,30-18 que, como é óbvio, não integram o período laboral na maior parte das instituições. Neste espaço horário a sexta-feira dia 5 contou com 35 visitantes e 48 páginas lidas enquanto ontem, sexta-feira 12, se verificou a presença de 43 visitas e foram lidas 71 páginas.
Facilmente se concluirá que, contrariamente ao que muitas vezes se pretende insinuar, os trabalhadores – sim porque aqui não se alinha nessa modernice dos colaboradores - que dispõem de acesso à internet no seu posto de trabalho não passam a vida a ler blogues. Pelo menos a ler este blogue. Não é no entanto garantido que não ocupem parte significativa do seu tempo a reencaminhar, para todos os contactos, e-mails parvos acerca de meninos raptados e piadas jocosas acerca do engenheiro Sócrates. Ou a jogar no computador. Ou a fazer outras coisas que agora não vêm ao caso.

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