Muitos municípios, no âmbito das atribuições que lhes estão cometidas, investem parte significativa dos seus recursos na construção de habitação para os estratos mais desfavorecidos da população. Ou pelos menos para os entendidos como tal. Nomeadamente imigrantes e minorias étnicas.
Por norma a coisa até resulta em alguns concelhos. Por um lado as minorias têm alguma expressão, leia-se peso eleitoral, e por outro em virtude de se ter tornado um hábito, o restante eleitorado encara com naturalidade que seja oferecida, ou quase, uma casinha a esses segmentos da população.
Noutros locais não é, nem será assim. Estou mesmo em crer que o realojamento de famílias, por causa da demolição de bairros clandestinos e degradados, tem tido e terá no futuro, um peso significativo nos resultados eleitorais autárquicos. Pela negativa.
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