O traçado da variante do IP2 a Estremoz foi chumbado pela Comissão de Impacte Ambiental. Parece que em causa estarão umas quantas árvores que seriam abatidas pela construção da via e que, no entender da referida comissão e de mais uns quantos ambientalistas, deverão ser preservadas.
Infelizmente já estamos habituados a que este estudos valorizem sempre florzinhas que não interessam a ninguém, ratos, lagartixas ou outros animaizinhos que todos gostamos de ver longe de nós e das nossas casas. As pessoas essas, são, invariavelmente, esquecidas nestes estudos. Pelo menos a esmagadora maioria.
Este tipo de estudos teriam alguma credibilidade junto da opinião pública se neles fosse feito o comparativo entre o projectado e o actualmente existente. Não o fazendo, parece-me licito concluir que para essa gente um sobreiro ou uma oliveira valem mais que as vidas diariamente postas em perigo pela passagem do trânsito pela via actualmente existente. Que, recorde-se, atravessa a cidade praticamente a meio e é contígua ao Centro de saúde e a três escolas!
Ainda há não muito tempo um Presidente de Câmara incitava os habitantes do seu concelho a correr à pedrada funcionários do Ministério do Ambiente que, em sua opinião, obstaculizavam o desenvolvimento da sua terra. Este não será caso para tanto, até porque ainda se corre o risco de as pedras serem de alguma espécie protegida.
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